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  • Foto do escritorCardoso Júnior

Pessoas-pássaro - França 2014.

Atualizado: 14 de ago. de 2020


Rodado em Paris, Dubai e Estados Unidos e sob o formato de quatro blocos que se complementam, retrata com realismo o distanciamento entre pessoas conectadas pela tecnologia e, separando bem o que é a fria e impessoal transmissão de dados freqüentes e incessantes camuflando-se de real interação entre pessoas.

Para mostrar-nos essa ameaça- perigo que assombra as relações no mundo moderno, o roteiro utiliza-se de espaços claustrofóbicos, impessoais, janelas emperradas, transita entre o dentro e o lá fora e, a sensação de prisão disfarçada de liberdade, o isolamento em constante movimento, a pressa, a velocidade, a robotização sobrepujando o humano.

Sim, estamos todos disponíveis para o outro através das teclas, mas somos acessíveis quando o assunto é frustrações e simples desejos humanos? Estaremos todos caminhando apressados para tornarmo-nos paralíticos altamente velozes? A ruptura com este esquema ainda nos é possível? Nossa porção pássaro ainda tem forças nas asas para alçar espaços abertos de intercâmbios calmos e simplistas como um aperto de mãos?

Bom, amigos, são essas questões levantadas no longa e longo “Bird People”, para quem tem tempo e interesse por tais reflexões.

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