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Resgatados-França-2020

  • Foto do escritor: Cardoso Júnior
    Cardoso Júnior
  • 17 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de jul. de 2020


Baseando-se na história da francesa que se tornou cativa do ISIS, em 2015, o documentarista Emmanuel Hamon faz sua primeira incursão em longa-metragem apostando no gênero drama-suspense, porém seu roteiro é uma coleção de pontas soltas em meio a tantas personagens importantes muito, mas muito mal trabalhadas ou aprofundados e um descaso angustiante com conflitos e motivações de cada uma delas. Uma pena, pois nem mesmo a protagonista escapa dessa falta de inúmeros porquês.


A rápida apresentação do panorama sociopolítico em que o quarteto principal atuará, logo salta para pinceladas sobre a realidade das mulheres na cidade de Raqqua ( Síria), onde vivem em total servidão e submissão aos homens jihadistas, centrando a força da história no plano de fuga e na fuga propriamente dita compondo um thriller repleto de clichês do gênero e, que nos levam a um final sem graça e despido de qualquer emoção.

A direção extremamente convencional, muita das vezes apela para a suspensão de descrença por conta de inúmeras improbabilidades enquanto a insistente alternância dos frequentes cortes entre as personagens e lugares esvaziam qualquer possibilidade de identificação emocional com eles enfraquecendo a dinâmica de uma história que merecia ser bem contada e melhor aprofundada.

Assim, #EscapefromRaqqa, equidistantes léguas de uma grande produção, é apenas a ideia de quem queria contar uma história importante, mas perdeu-se no argumento.



Ps1: Disponível em VOD




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