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Longe da Árvore – EUA – 2017

  • Foto do escritor: Fábio Ruiz
    Fábio Ruiz
  • 9 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura


#FarFromTheTree, documentário de Rachel Dretzin e Jamila Ephron, trata de cenários onde filhos, por alguma razão, diferenciam-se demais de seus pais. Baseado no livro homônimo de Andrew Salomon, homossexual filho de pais conservadores, cuja mãe faleceu sem se conciliar com sua situação, que encontra alento e paz na sua pesquisa, que analisa situações de Síndrome de Down, autismo, nanismo, e até a de um filho adolescente que tira a vida de um menino de oito anos.



O texto conduz o espectador por viagens dolorosas de superação sem pieguices ou ilusões, mas onde se observa que a busca da felicidade, independente do cenário, é inerente à humanidade, mesmo que essa seja permeada por condições irreversíveis. Observa-se, em todos os casos, uma certa culpa intrínseca às conjunturas e uma certa inconformidade com essas, que não impedem a conquista da felicidade, e a certeza da ausência da normatividade, não há tal realidade, todos, em algum grau, carregam sofrimentos e questões com os quais precisam ser conformar.


Rachel Dretzin e Jamila Ephron conseguem expor os cenários e conduzir o espectador às conclusões sem apelarem ao dramalhão e mantendo distâncias perfeitas dos objetos de sua análise, que é, inteligentemente, quebrada com a inclusão da trajetória do próprio Andrew Salomon, um condutor secundário que une todas as narrativas. Fotografia, música, produção e edição são ótimas.



#LongeDaÁrvore, um belo documentário sobre as condições humanas em seus extremos, mas que nos ilustram que normatividade não é sinônimo de felicidade. Vale muito assistir.


Disponível nas plataformas digitais.









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© 2020 por ACADEMIA DE CINEMA. Criado por Matheus Fonseca, todos os direitos reservados.

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