#Coda encontra Henry Cole, pianista famoso, recuperando-se de pânico do palco, após a morte de sua esposa, quando conhece Helen Morrison, crítica de música, interessada em fazer um artigo sobre ele, que acaba por ajudá-lo em sua recuperação. O roteiro de Louis Godbout, apesar de partir de uma sinopse interessante, tem seu desenvolvimento prejudicado pela previsibilidade, concretizada em imagens, relacionadas com os diálogos, e “voice overs”, que apontam na inequívoca direção de seu clímax. Há também uma quantidade considerável de excertos de paisagens que almejam o lirismo, mas alcançam a morosidade, o quanto destas pode ser creditado ao texto é impossível de mensurar, mas parte, com certeza, é introduzida por seu diretor, Claude Labonde.
A direção é boa, especialmente, na condução das duas protagonistas, Patrick Stewart e Katie Holmes, mas poderia ter explorado melhor e com mais delicadeza as belezas dos Alpes Suíços. Patrick e Katie estão ótimos em seus papeis, e pode-se creditar aos dois as maiores qualidades do filme. A fotografia parece muitas vezes realizada para TV. Arte, edição são boas, e a música, clássica, é belíssima.
Coda, um filme sobre as pedras no caminho, sobre superar as adversidades, mas sem grandes atrativos, e que aparenta mais um produto televisivo do que cinematográfico. Uma opção interessante para uma tarde de domingo.
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