#TheLastTree narra a trajetória de Femi, após deixar seu lar adotivo, onde era criado com amor e respeito, para viver novamente com sua mãe, agora em condições de criá-lo. O texto analisa as idiossincrasias de crescer em bairros desprivilegiados, onde o crime recruta jovens; da construção de relacionamentos parentais, mesmo quando há vieses abusivos, e acaba por retomar as origens africanas de Femi, quando será confrontado com sua família. O roteiro não elabora mais do que isso, narrando apenas as aventuras e desventuras de Femi se tornando um homem, mas faz um belo trabalho na construção da personagem principal.
A direção de Shola Amoo é bastante competente e constrói a estória que pretendia contar com enquadramentos e distanciamentos interessantes, mas seu maior valor está na condução dos atores, especialmente das protagonistas, que vivem Femi, que acabam por envolver o espectador em uma narrativa ordinária e sem diferenciações, além de suas atuações. Samuel Adewumni, o Femi, entrega atuação firme, verossímil e contundente, e idem faz o menino Tai Golding, que interpreta a mesma personagem criança. A fotografia é muito boa e trabalha muito bem cores e iluminações. Música, arte e edição são muito boas.
#AUltimaArvore traz uma narrativa simples e comum de uma trama familiar da infância à adolescência, sem diferenciações, mas com atuações contundentes que cativam a atenção. Vale assistir.
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