
Inspirada no livro “Codename Villanelle” e lançada pela #BBCAmerica, a já famosa minissérie entrou na segunda temporada, surpreendendo, outra vez, os fãs e provando que estórias de espionagem ainda cativam o público desde que introduzam um novo olhar sobre o gênero, mantenham uma produção requintada, protagonista e antagonista carismáticas em um roteiro pincelado com ironias e humor negro trazendo originalidade e muito dinamismo para a velha estória do gato e rato.

Na primeira temporada, #KillingEve ( análise nº 873), sutilmente indicava uma relação ‘amorosa” entre suas protagonistas e, nessa segunda, a questão é amplificada de forma bem inteligente explicitando a questão da obsessão de uma por outra, investindo mais ainda no plot de perseguição versus romance e, entendendo o fascínio que a insana vilã exerceu sobre o público, dando-lhe o merecido destaque em todos os arcos.

Nos oito episódios repletos de muita adrenalina, suspense, reviravoltas, drama e cenas de violências “tarantinescas”, a produção esmera-se ainda mais na cenografia, fotografia, figurinos e trilha sonora sempre mantendo um ritmo perfeito criando uma atmosfera eletrizante que mantêm o expectador grudado nas atuações de Sandra Oh, Jodie Comer, Fiona Shaw e todo o pequeno e ótimo elenco de apoio.

Com uma pegada mais sombria e bem mais erotizada, mergulha mais nas psicopatias de todas as personagens – nenhuma é 100% normal-, explorando as trágicas consequências das obstinações fazendo com que as incongruências do roteiro (e os clichês), sejam deliciosamente perdoadas por conta dos ótimos diálogos e do brilho avassalador de Jodie Comer e Sandra Oh.
Imperdível!

Ps1: Já disponível no Globoplay.
Ps2: Confirmada a terceira temporada.
TRAILER