#AvengersEndgame é a apoteose de uma linha dorsal dramatúrgica deflagrada pelos estúdios Marvel na primeira aparição de uma joia do infinito no Tesseract em Capitão América – O Primeiro Vingador, de 2011, que se expande por quase uma década, até mais, se considerar-se os filmes do Homem de Ferro que antecederam a esse.
O roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely é brilhante, dosando adequadamente os pesares da derrota colossal em Vingadores: Guerra Infinita, com uma belíssima e significativa cena inicial, que tonificará muito do desenvolvimento; as peripécias; os suspenses; as batalhas; e, especialmente, as reviravoltas. Thanos é o vilão digno de glorificar o heroísmo dos Vingadores originais, o Capitão América, Hulk, o Homem de Ferro, a Viúva Negra, Thor e o Gavião Arqueiro, em torno dos quais o roteiro, inteligentemente, se desenrola. Thanos é tão impiedoso, maquiavélico e ardiloso quão humanos, generosos, e brilhantes, os nossos heróis. O texto ainda ostenta momentos emocionantes capazes de arrancar soluços da plateia. Robert Donwey Jr., Chris Evans, Scarlett Johansson, Mark Ruffalo, Jeremy Renner e Chris Hemsworth, excelentes, dividem harmonicamente o protagonismo, acompanhados de outros talentosos, como Paul Rudd e Brie Larson. É bonito ver as reações à aparição das personagens, palmas e comemorações, que evidenciam o belo trabalho que fizeram os atores criando uma forte conexão entre o público e essas, reconhecimento esse que decorre diretamente de suas performances, e mesmo aqueles que não se afinam com o gênero, hão de assentir. Só há louvores para todos os critérios técnicos, que são impecáveis.
Um epílogo contundente, onde ampla parte da beleza reside no desprendimento da Marvel em concluir em grande estilo, desatando todos os nós pendentes e rompendo com toda a estrutura dramatúrgica construída, para permitir desbravar novas histórias onde tudo e/ou nada do passado pode ser disposto no futuro. Que venham os próximos. Imperdível.
Em cartaz.
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