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  • Foto do escritorCardoso Júnior

De Canção em Canção - EUA - 2017

Atualizado: 17 de ago. de 2020


Mesmo sendo um filme do diretor Terrence Malick (Cavaleiro de Copas, Árvore da Vida), que tem data marcada no Brasil para estreia em 20 de julho/17, fomos assistir com os dois pés atrás e fora de qualquer estado lisérgico por conta da constelação que ele sempre coloca para dar suporte aos seus roteiros com características oblíquas-obscuras. Sim, claro que Rooney Mara, Cate Blanchett, Natalie Portman, Holly Hunter, Ryan Gosling, Michael Fassbender, Val Kilmer e participações até do Iggy Pop, atraem qualquer cinéfilo nem que seja apenas por curiosidade em vê-los. Por certo a altíssima qualidade da vigorosa e até esplendorosa fotografia, cenografia e trilha estão sempre presentes, sempre, enquadradas com uma câmera solta, desarticulada, uma edição picotada na qual os short takes duram menos que cinco segundos, colados aqui e acolá com poucos diálogos rápidos e uma narração que vai entediando, entediando... até dar sono. Que ninguém espere, pelo título, estar diante de um musical tradicional e, nem mesmo assistindo uma sequência cênica “normal”, pois o caleidoscópio dos planos exige muita, muita atenção bem além do que um expectador não habituando a filmografia do diretor seria capaz de manter. Quanto aos desempenhos do elenco, fica impossível avaliar ou mesmo “gostar”, uma vez que, quando começam a atuar, já são abandonados em prol de outra cena, com outros personagens fragmentando o arco narrativo em um zig-zag que mais dispersa que coloca interesse na tentativa mais estética do que narrativa de focar o triangulo amoroso para falar sobre relacionamentos, amores e a tal busca da felicidade. Enfim, para fãs do diretor e de seu estilo alucinógeno, até entendemos ser uma bela obra por conta da fotografia, mas para nós, simples mortais da cinefilia, Song to Song é um exercício exaustivo.


TRAILER

#Hollywood #analise #Análise

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