Indicado ao SAG, Globo de Ouro, Bafta, Oscar, o novo longa dirigido por Mel Gibson em estilo bem clássico e baseado em história verídica da década de 40, é um verdadeiro show de direção principalmente no terceiro ato.
Dividido em três partes distintas, o roteiro ainda que cometa algumas falhas de continuidade deixando personagens em meio caminho, transita com ritmo acertado entre romance, concepções de fé entrechocando-se com a dura e brutal realidade das guerras.
Ok que há os conhecidos estereótipos hollywoodianos sobre a superioridade e bondade americanas diante de inimigos implacáveis, mas a dicotomia entre o pacífico e o covarde, a jornada do herói, é brilhantemente interpretada por Andrew Garfield e fica como um dos pontos muito relevantes da obra.
Embora seja mais um filme de guerra que aborda fatos heroicos desconhecidos e que apresente uma ótica mais que interessante, o grande salto para o clímax acontece mesmo no último ato com a impressionante direção de Gibson que orquestra as tomadas de ação de forma impressionante e impecável.
Assim, #HacksawRidge com suas grandiosas tomadas, também é um trabalho respeitável sobre fé e convicções muito bem narrado por um diretor que, nitidamente, sabe o que quer contar e o faz com enorme propriedade cênica.
PS: Em cartaz!
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