Falha absurdamente no péssimo roteiro, nas atuações sofríveis e nas cenas de ação mequetrefes; em tudo! A tentativa bisonha de reescrever uma história amparada em explicações estapafúrdias e esburacadas, tentando justificar em três ou quatro diálogos com: “uma timeline paralela” é um acinte, um crime de assassinato em primeiro grau contra um roteiro original. Abjeto! A inexplicada tentativa de trazer cenas antológicas da franquia, fica indefinida entre ser uma homenagem e uma total falta de originalidade encefálica que descamba no ridículo. A outra tentativa de montar uma trama repleta de reviravoltas acontece de forma tão pífia que faz com que inexista qualquer, um único momento de tensão no seu desenvolvimento, inclusive nas vinhetinhas de ação. O roteiro é de uma infelicidade tamanha que ousa deslocar o mito central da franquia, o grande herói da resistência o personagem principal da saga, para a categoria de vilão e, isto, sem explicações convincentes ou, sequer, razoáveis. Depois, há que se convir que: Se Edward Furlong tinha um biótipo crível de John Connor na adolescência e que Christian Bale deu excelente continuidade, Jason Clarke está muito mais para Freddy Krueger. E, o que falar sobre uma das mães mais obstinadas do cinema? Sarah Connor, personificada por Linda Hamilton? Emilia Clark nos faz o favor de tranforma-la numa Sniper que chama “seu” T-800 de “papi”. Só pode ser deboche. A única semelhança com a protagonista original é o rabo. De cavalo! O restante do elenco passeia entre a caricatura bizarra à nulidade total, inclusive, enxertando em papel nenhum o ótimo J.K. Simmons . Quanto ao Arnold Schwarzenegger, bom... Ele revisita seu maior personagem, o terrível T-800, com um sorriso histriônico, enfatizando o tempo todo que “velho sim, mas obsoleto, não! Uau! Melhor rir para não chorar! Gênesis é um remendo mal costurado, uma desculpa ignóbil para arrecadar dinheiro em nome da franquia e é ainda mais, é puro desrespeito a inteligência dos expectadores sejam eles fãs ou não. E, para deixar essa “coisa” entrar no terreno do tenebroso, ela ainda tem a desfaçatez de inserir uma cena pós- créditos que promete continuação. “I will be back” Se, o primeiro filme era sobre “salvar a mãe”, o segundo, “salvar o filho”, o terceiro “perdeu-se”, o quarto era sobre “salvar o pai”, o quinto é obviamente sobre “salve-se quem puder” de ver isto. Enfim, Gênesis é, sem dúvida nenhuma, apenas o maior estardalhaço do ano; um vexame!
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