Eis mais um ótimo filme que passou quase despercebido. Roteirizando em suspense de altíssima qualidade e passeando pelo universo dos grandes pintores da humanidade, mergulha mais fundo em Rembrandt, vai na grande “indústria” de falsificações e, ainda leva o expectador ao um belo passeio pela Europa. Com uma trama simples, retilínea, que aumenta o pico de atenção à medida que o desafio vai tornando-se maior e quase impossível, tem no seu desfecho de “tribunal” uma grande prova de revelação levantando algumas perguntas: Até que ponto somos capazes de suplantar as expectativas paternas? Qual o verdadeiro valor da arte autêntica? Quanto vale um talento desconhecido? Sem nenhuma expectativa de criar algo memorável, “Incógnito” prende o espectador do início ao fim de forma bastante inteligente, mantendo a tensão crescente com ritmo acertado, ótima trilha, direção exata, belas fotografias e ótimas interpretações de Jason Patric e Irène Jacob como “par romântico” e um final genial. Infelizmente, é mais um dos ótimos filmes que desapareceram de catálogo e são difíceis de se obter e ver. Mas vale!
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