E, mais uma vez o menino prodígio do cinema fez bonito. Xavier Dolan, hoje com 25 anos e com cinco longas escritos, produzidos, interpretados, dirigidos por ele e, alguns prêmios internacionais, retoma sua assinatura fílmica peculiar neste fabuloso MOMMY, onde tudo é inovador desde os enquadramentos, trilha e o ousado recurso da tela pequena x tela grande. A temática, já abordada no ótimo “eu matei minha mãe” (2009), retoma seu curso conflitual entre mãe e filho “problemáticos”, com arrebatadoras e realistas interpretações do pequeno elenco onde emoções contam mais que efeitos especiais. Dolan, outra vez, demonstra entender de disfunções comportamentais de uma juventude perdida em um contexto globalizado e, que o amor e o ódio podem andar de mãos dadas no universo familiar. Ainda que longo, merece todas as reflexões possíveis sobre relações humanas contemporâneas.
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