Cardoso Júnior

30 de abr de 2017

Personal Shopper - França-2016.

Atualizado: 17 de ago de 2020

O filme vaiado pelo público e critica no Festival de Cannes 2016, mas que acabou levando o prêmio de melhor diretor é uma tentativa de fazer um suspense com pitadas de terror que, embora tenha alguns méritos, em nossa opinião, é um tédio narrativo.
 

 
Olivier Assayas, o diretor que já tinha investido no mesmo marasmo repetitivo de narração no cansativo “Acima das Nuvens” (2014), ( comentado por nós), repete a façanha buscando uma profundidade “filosófica” que não alcança e nem explica.
 

 
Ok, que a fotografia impressiona, que se monta um suspense aos poucos, que se tenta buscar uma profundidade para questões como a existência de vida post mortem e com o lidar com traumas de perdas descambando muito mais para uma pegada pseudo psicológica.
 

 
Por incrível que possa parecer, Kristen Stewart com sua natural apatia ajusta-se como uma luva na personagem, exibe seus seios em várias tomadas e não larga o celular. Aliás poderia ter o titulo de WhatsAp que não estaria nada distante do que ocorre em 80% da maçante estória.
 

 
Assim, Personal Shopper depois de conseguir construir certo suspense, perde-se em si mesmo, perde o clímax, não entregando nada que valha o tempo perdido.
 
Agora entendemos as ectoplasmáticas vaias e vocês entenderão também; ou não...

TRAILER

#Europa #Análise #Cannes