Cardoso Júnior

29 de jul de 2016

O Maior Amor do Mundo - EUA - 2016

Atualizado: 16 de ago de 2020

Com péssimo título em português, Mother’s Day, faz parte daqueles filmes que reúnem um grande e atrativo elenco com o único intuito de caçar níqueis em troca de alguns sorrisos.
 

 
Ok que o diretor Garry Marshall que, no era uma vez, nos presenteou com delicinhas do tipo “Uma Linda Mulher” e “Noiva em fuga” parece ter encontrado um filão (?) em datas comemorativas como “Idas e Vindas do Amor” (2010) sobre o dia dos namorados e “Noite de Ano Novo” (2011), sobre tema óbvio. Todos eles trazendo os mesmos ingredientes da mesmíssima receita de comédias românticas bobinhas, com vários núcleos, inúmeros personagens e infinitas subtramas rasas sobre maternidade.
 

 
O roteiro com bons e potenciais plots, se não chega a se perder no emaranhado narrativo, mas nunca desenvolve a contento nenhum arco dramático optando por descambar em soluções apressadas que tendem mais para o ficcional no afã de provocar uma graça que fica apenas no tédio.
 

 
Nada em “#MothersDay” justifica a escalação do elenco estelar para vivenciar tantos clichês, tantos personagens sem nenhuma profundidade e tantas situações piegas que nunca emocionam ou alcançam mais que um sorriso amarelo.
 

 
Nem Kate Hudson (saudades da Goldie Hawn), nem mesmo Julia Roberts salvam a proposta, nitidamente conduzida pelo ótimo lado cômico de Jennifer Aniston, de uma sucessão de pantomimas que resultam apenas em um entretenimento para uma tarde de domingo chuvoso sem outras opções.

TRAILER


 

#Hollywood #Análise